segunda-feira, julho 7, 2025
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Prefeita Reborn? Irmãos Amorim controlam a maior parte da gestão de Emília em Aracaju

As chamadas bebês reborn são bonecas hiper-realistas, feitas para parecerem bebês de verdade, com aparência detalhada, movimentos delicados e até cheiro de recém-nascido. Mas, apesar da semelhança, elas não têm autonomia: só se mexem ou fazem algo quando alguém as move. E, em Aracaju, essa descrição tem servido como perfeita analogia para a gestão da prefeita Emília Corrêa (PL).

Eleita em 2024 com o discurso de independência, ela assumiu a Prefeitura de Aracaju prometendo furar a bolha do “sistemão”. Mas, seis meses depois, o que se vê é justamente o oposto: uma prefeita sem autonomia, completamente guiada pelos interesses do grupo que a elegeu, em especial, os irmãos Edvan e Eduardo Amorim.

Nos bastidores, a informação que circula com força é que os irmãos Amorim controlam de 70% a 80% das pastas da gestão municipal. E não são pastas qualquer: estão sob influência direta do grupo setores estratégicos como a Educação, a Fazenda, a Procuradoria-Geral do Município, além da presidência da EMURB e da EMSURB.

Esse cenário reforça a tese de que Emília virou apenas um rosto, ou uma espécie de “prefeita reborn”, à frente de uma gestão que tem outras mãos por trás. Decisões importantes passam longe de seu gabinete. E, para muitos, sua função se limita a assinar o que já vem decidido.

Em vez de romper com o sistema, Emília parece tê-lo adotado e se tornado parte dele. Enquanto isso, Aracaju enfrenta problemas sérios de gestão, como a crise na coleta de lixo e a falta de entregas concretas à população.

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