Nas últimas semanas, pessoas ligadas à gestão de Emília Corrêa e pequenos comunicadores passaram a direcionar ataques à Revista Realce após a comprovação de conflitos políticos entre Valmir e Emília. Até esse ponto, trata-se de algo comum no ambiente político. O que chama atenção, porém, é o efeito contrário gerado por essas investidas.
A cada ataque desordenado, a Realce se fortalece. As tentativas de desqualificação tornam-se cada vez mais forçadas e apelativas, enquanto o veículo segue surpreendendo ao antecipar movimentos da classe política e revelar informações que antes permaneciam restritas aos bastidores.
Em conversa informal com a jornalista que está à frente da redação, Fernanda Souto foi direta ao comentar o episódio. Segundo ela, a equipe não se deixa influenciar por esse tipo de comportamento. Disse ainda que é contrária a qualquer prática de ataque gratuito entre profissionais da imprensa e que esse não é o papel do jornalismo sério.
A redação também tentou contato com o fundador da Revista Realce, Anderson Rosa. Ele afirmou não estar acompanhando diretamente o cotidiano das notícias recentes do estado, além das informações publicadas pelo próprio veículo, às quais tem acesso por canais internos. Reforçou, ainda, que seu foco atual está direcionado a outros projetos em andamento.
A posição já havia sido sinalizada em junho deste ano, quando Anderson Rosa declarou estar em processo de transição para se dedicar exclusivamente a projetos de alcance nacional. O jornalista e empresário, que mantém contratos em diversos estados brasileiros com instituições dos três poderes, afirmou que esse processo culminará em seu desligamento completo da Revista Realce. Disse que a transição está em curso e que, no momento oportuno, uma nota oficial será divulgada.
Os episódios recentes revelam uma tentativa clara de descredibilizar um dos poucos canais de comunicação que mantêm independência editorial e expõem fatos que antes permaneciam restritos aos bastidores. Esse movimento evidencia uma face pouco nobre da política, que busca silenciar ou atacar quem não está sob seu controle. Cabe à sociedade permanecer atenta e crítica diante dessas práticas.
