Resultados alcançados com políticas estratégicas comprovam o impacto social; entre as iniciativas está o programa Sergipe sem Fome
Sergipe vive um momento histórico no enfrentamento à pobreza e à fome, com índices importantes de redução em ambas as frentes, a exemplo do último dado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou que a taxa de pobreza em Sergipe caiu de 44,1% para 36,4% entre 2023 e 2024, e a extrema pobreza reduziu de 8,1% para 4,5% no mesmo período – a 3ª maior queda do Brasil neste último indicador. Esse resultado é fruto do compromisso assumido pelo Governo do Estado no combate à fome e redução da pobreza, adotando políticas assertivas, integrando ações estratégicas e valorizando a agricultura familiar.
A iniciativa mais recente para ampliar os resultados positivos é o programa Sergipe Sem Fome, lançado no mês de agosto, e que passa a ser a principal política pública de segurança alimentar do estado. Ela reúne um conjunto de ações já realizadas pela Secretaria de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania (Seasic), como o Prato do Povo, Restaurante Popular Padre Pedro, Cartão Mais Inclusão (CMais), Mão Amiga e feiras da agricultura familiar, além do lançamento do Programa Estadual de Aquisição de Alimentos (PEAA).
Um dos programas em destaque neste combate à fome é o Prato do Povo, que recebeu R$ 16 milhões em investimentos e já serviu quase 1,5 milhão de refeições. Outro ponto fundamental é a participação do Restaurante Popular Padre Pedro, que ofertou mais de 826 mil refeições entre 2023 e 2024, e, no final do mês de agosto foi reaberto, agora no Espaço Zé Peixe, no Centro de Aracaju, com um ponto de apoio no bairro Bugio, também na capital, além da organização para abertura de mais pontos nos bairros Santa Maria e Japãozinho.
Para garantir o acesso, os beneficiários realizam um cadastro com registro biométrico, medida que assegura organização no atendimento e controle justo da distribuição. No dia da reinauguração do Padre Pedro no Zé Peixe, o aposentado Evandro Souza de Andrade, de 67 anos, chegou cedo para garantir o acesso. “Renovei meu cadastro e fiz a biometria. Assim, a gente tem acesso garantido todos os dias. Pago só R$ 1 e como uma comida boa, fiscalizada e limpinha. Não tem comparação”, exaltou o morador do bairro Mosqueiro e frequentador do Padre Pedro há mais de duas décadas.
Quem também elogiou o novo Padre Pedro foi Marcos Aurélio Soares, 58 anos. “O novo local ficou muito melhor. A comida é boa, barata e de qualidade. É um serviço que ajuda muita gente que precisa”, considerou.
Mais iniciativas
Além das ações do Sergipe sem Fome, foi sancionada a lei que criou o Programa Estadual de Compras Governamentais da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Pecafes), com assinatura de termos de compromisso pelas Secretarias de Estado da Saúde (SES) e da Justiça e Defesa do Consumidor (Sejuc). Também foi firmado o contrato simbólico para as obras de construção do Banco de Alimentos.
Outro avanço importante foi o Pacto pela Segurança Alimentar, firmado com prefeitos e prefeitas dos 75 municípios, garantindo a adesão de 100% deles ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). Houve ainda a formalização de acordo para a cessão de 215 kits alimentares, via Seasic, a organizações da sociedade civil, fortalecendo o compromisso coletivo no combate à fome.
Os resultados mostram a força dessas políticas: em dois anos, a insegurança alimentar grave caiu de 30% em 2022 para 5,5% em 2023, e a insegurança alimentar total recuou de 71,1% para 49,2%. Sergipe assumiu a liderança nacional no enfrentamento à fome e às desigualdades sociais. Nesse período, foram servidas mais de 2,7 milhões de refeições em todo o estado.



