A Revista Realce, reconhecida como um dos maiores veículos de comunicação de Sergipe, fortalece sua imagem de oráculo da política sergipana. Com análises precisas e apurações exclusivas, o veículo tem antecipado os bastidores do poder e até informações confidenciais, como se estivesse na mente dos políticos e também do povo. E são diversos casos nos últimos anos que reforçam essa imagem coletiva.
Nesta semana, por exemplo, a Realce revelou em primeira mão os ruídos provocados pelo apoio desigual da prefeita Emília Corrêa (PL), que concentrou esforços na pré-campanha de Eduardo Amorim, deixando em segundo plano o deputado federal Rodrigo Valadares. O texto mostrou como a situação vinha incomodando aliados do parlamentar e até nomes ligados ao clã Bolsonaro, que enxergavam o tratamento diferenciado nos bastidores.
Poucos dias depois, uma nova informação vinda de Brasília mexeu com o cenário: Rodrigo deve assumir o comando do PL em Sergipe. A movimentação é vista justamente como a tentativa de “virar o jogo” diante da desvantagem que ele enfrentava internamente.
O encaixe dos fatos chamou atenção nos bastidores: aquilo que a Realce antecipou sobre o incômodo e a diferença de tratamento ganhou sentido imediato quando surgiu a notícia da mudança no comando da sigla.
Também foi bastante comentado nos bastidores do poder a abordagem única da revista sobre o motivo da resposta de Fábio Mitidieri a Valmir de Francisquinho, em que o governador parecia rejeitar o apoio do prefeito. Segundo a análise do veículo, não se tratava ali de arrogância, mas de um gestor e político habilidoso que não sente confiança no itabaianense devido a seu histórico de ataques agressivos a aliados, amigos e demais pessoas que se destacam ao seu redor. A mensagem do chefe do executivo seria de cautela por estas questões, mas que não fecha a porta para uma aliança. Afinal, ninguém quer um pessoa com esse histórico ao seu lado. E não é que a revista parece ter sido o único veículo a acertar a leitura?! Pois é, o pessedista declarou hoje em entrevista que o pato novamente quer enganar a população, como ficou claro em suas recentes declarações em que se lançou pré-candidato, mesmo estando inelegível.
E o mais curioso é que, devido às informações exclusivas, o veículo é sempre atacado, seja pela direita ou pela esquerda, mas, no fim, sempre mostra que estava com a razão — a revista continua mostrando que sua leitura dos bastidores políticos antecipa movimentos decisivos.
Circula nos bastidores que seus jornalistas costumam guardar diversas informações em respeito às fontes e, que, se publicadas todas de uma vez, seriam capazes de abalar ainda mais o cenário político. Imagina a quantidade de informações de “camarim” que esse grupo tem. Seria uma bola de cristal ou o quê?