quinta-feira, julho 31, 2025
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Derrota ao Senado é menos danosa? Edvaldo avalia riscos para manter capital político em 2028

Um possível recuo de Edvaldo Nogueira (PDT) da disputa ao Senado em 2026 voltou ao centro dos bastidores após nova análise da Revista Realce que apontou que, embora o ex-prefeito de Aracaju insista publicamente na pré-candidatura à Casa Alta, aliados próximos já discutem abertamente um plano B: disputar uma vaga de deputado federal.

A mudança teria como objetivo garantir presença no jogo eleitoral, diante das dificuldades que encontraria se disputasse ao Senado.

No entanto, segundo a Realce, uma derrota para a Casa Alta desgasta menos sua imagem do que uma eventual derrota para a Câmara Federal.

Nos cálculos do grupo pedetista, a candidatura majoritária, mesmo que não vitoriosa, tende a ser interpretada pelo eleitorado como um embate mais “digno” e simbólico. Já a derrota na disputa proporcional, com um número absoluto de votos exposto, poderia enfraquecer a narrativa de liderança estadual e impactar diretamente qualquer projeto futuro, especialmente numa capital como Aracaju, onde Edvaldo já governou por quatro mandatos.

Porém, caso permaneça na corrida para o Senado, Edvaldo enfrentará a dificuldade de não contar, ao menos até agora, com o apoio do governador Fábio Mitidieri (PSD), que ainda avalia seus nomes para a chapa majoritária.

A Realce aponta que, apesar do cenário ainda indefinido, Edvaldo segue com margem de crescimento, especialmente diante dos desgastes da atual gestão de Emília Corrêa (PL). Mas também corre risco: as CPIs em andamento na Câmara de Aracaju, que investigam supostas irregularidades na SMTT e no Natal Iluminado, podem respingar em sua imagem como fiador político da atual administração.

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