A Revista Realce, um dos maiores veículos de comunicação de Sergipe, divulgou nos últimos dias suas primeiras pesquisas de opinião pública para as eleições de 2026, avaliando os cenários para o Senado e o Governo do Estado. Os levantamentos, como era de se esperar, ganharam grande repercussão e agitaram os bastidores da política sergipana para o próximo ano.
No cenário induzido para o Governo de Sergipe, o atual governador, Fábio Mitidieri (PSD), lidera com folga, apontando um caminho tranquilo para a reeleição, com 32,33% das intenções de voto. Em segundo lugar, surge Valmir de Francisquinho (PL), com 19,69%, seguido por Rogério Carvalho (PT), com 17,29%. O índice de brancos e nulos é de 7,13%, enquanto 23,56% dos entrevistados se mostram indecisos.
No cenário espontâneo, quando os eleitores são livres para citar os nomes que preferem, Fábio ainda se destaca com 18,03%. Valmir de Francisquinho aparece com 9,08%, e Rogério Carvalho tem 8,35%. Outros nomes que aparecem com menor percentual são Ricardo Marques (3,07%), André Moura (2,08%), Eduardo Amorim (1,29%) e Laércio Oliveira (1%). A pesquisa também aponta que 10,29% dos eleitores não escolheriam nenhum dos nomes apresentados, e 46,81% ainda não souberam ou não quiseram responder.
No cenário do Senado, a disputa está bem acirrada, mas com Rogério Carvalho (PT) em primeiro lugar, com 14,74%, seguido de perto por Rodrigo Valadares (UB), com 12,36%. Ou seja, se as eleições fossem hoje, ambos garantiriam as duas vagas. André Moura (UB) aparece logo em seguida, com 11%, tecnicamente empatado com o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), que tem 9,10%. Alessandro Vieira (MDB) aparece com 7,31%, Fábio Reis (PSD) com 6,11%, Eduardo Amorim (PL) com 6,10% e Adailton de Valmir (PL) com 5,33%. Brancos e nulos somam 9,34%, e os que não souberam ou não responderam são 18,61%.
A pesquisa foi realizada pelo Instituto Gadu entre os dias 13 e 17 de abril de 2025, com 2.428 eleitores de todas as regiões do estado, por meio de entrevistas presenciais e por telefone. A margem de erro é de 3,62 pontos percentuais, com um intervalo de confiança de 95%.
Esses números certamente já começam a esboçar um cenário eleitoral mais claro, mas, como em toda eleição, muito ainda pode mudar até 2026.